terça-feira, 22 de março de 2011

GRINGO - Press Release


Depois da redução do numero de centros de apoio a criança do Projecto Vida Moçambique (de 7 unidades em 2010 para 2 em 2011 ) a 01 de Janeiro do presente ano, GRINGO debate-se hoje com problemas de varia ordem,

Agora num processo de “downsizing”, a Primeira Marca Internacional Moçambicana GRINGO debate-se hoje com a inexistência de créditos bancários em função dos bancos Moçambicanos não considerarem activos intangíveis, credibilidade ou viabilidade económica financeira da Marca, para efeitos de concessão de créditos, e limitarem a mesma concessão de créditos, mediante a apresentação de garantias reais e tangíveis, que tem estado na origem de dificuldades acrescidas para a produção na Índia, importação e consequente venda de produtos GRINGO, nas lojas GRINGO em Moçambique,

Ainda casos pendentes no Tribunal Administrativo desde 2006 e no MIC, para alem de pouca consideração do Governo de Moçambique relativamente a concessão de condições de trabalho e incentivos necessários, para a Empresa Moçambicana e Primeira Marca Internacional Moçambicana, tem agravado a situação, numa altura que o investimento para internacionalização e consequente elevação do prestigio de Moçambique se concretizou no Case-Study da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO), tornando -se assim no primeiro caso moçambicano presente nesta agencia especializada da ONU para Propriedade Intelectual, constando ai como "Branding, Ética Empresarial e Sucesso":

http://www.world-intellectual-property-organization.com/ipadvantage/en/details.jsp?id=2679

Continuamos a fazer todos os possíveis para que a empresa sobreviva a esta difícil fase, pois dela dependem 40 trabalhadores , todos Moçambicanos e ainda, os agora apenas, 2 centros de apoio a criança do Projecto Vida Moçambique, mas tal depende também da sensibilidade do Governo de Moçambique, e esperamos ainda no final do deste mês, ter um encontro com o Ministro Armando Inroga do MIC, em Nova Delhi.

“A uma determinada altura, ousamos afirmar e contribuir para a erradicação da fome e miséria em Moçambique e pretender fazer o mesmo no Mundo, provavelmente esse terá sido o nosso maior erro, o Governo Moçambicano não tem estado a permitir-nos a ousadia, a não ser que o, hoje, Ministro Moçambicano de Industria e Comercio Armando Inroga, meu ex-sócio e amigo pessoal, se mostre sensível, no encontro que espero ter com ele, em Delhi, ainda no final deste mês” – Abdul Karim.

1 comentário:

Tomas Queface disse...

Uma das coisas que mais me entristecia quando miudo, era de ouvir constantemente as vozes que diziam que somos um país pobre e que nada produz. De uma forma podia se considerar uma verdade, mas uma verdade que colocava me demasiado pensativo. Ate algumas vezes cheguei a pensar que geneticamente eramos um povo sem capacidades para nada. Entao surge o Gringo, que veio mostrar e provar que aquilo nao era verdade no seu todo. Se essa pequena empresa tornou-se grande a nivel regional e quiça continental entao nos o resto tambem podemos. A Gringo nao e so uma marca nacional. É um orgulho dos mocambicanos. E espero que aqueles que tem o poder de decisao venham pensar nesse aspecto. Boa sorte Karim.